Por Alexsandro Evangelista e Cristiane Rodrigues, da equipe de Consultoria Econômica & Projetos
Os indicadores são ferramentas que quantificam e comunicam os resultados de um processo ou operação de forma objetiva e simplificada. Na Zona Franca de Manaus, eles são fundamentais para órgãos como a Suframa e a Sedecti, auxiliando no acompanhamento dos projetos técnico-econômicos aprovados pelas empresas
Como funciona o envio de Indicadores junto à SUFRAMA?
O envio de indicadores socioeconômicos à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) é fundamental para que a autarquia possa gerar e publicar indicadores industriais, além de realizar estudos e acompanhar os projetos técnico-econômicos aprovados em conjunto com o Relatório Demonstrativo de Acompanhamento de Projetos (RDAP).
As empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) devem encaminhar seus indicadores à Suframa por meio do Sistema de Indicadores Industriais. Para isso, é necessário preencher dois formulários: um com dados gerais da empresa e outro com informações sobre produção e mercado.
Mesmo que a empresa ainda não tenha iniciado a produção, é obrigatório o envio das informações gerais para fins de controle do órgão.
O prazo para envio dos indicadores à Suframa é até o dia 15 de cada mês, conforme estabelecido na Portaria nº 1.585, de 20 de agosto de 2024. O não envio dos indicadores causa o bloqueio no cadastro da Suframa da empresa.
Como funciona o envio de Indicadores junto à SEDECTI?
O envio dos indicadores ao Governo do Estado do Amazonas é realizado por meio do CEIPIM (Cadastro de Empresas com Incentivos do Polo Industrial de Manaus) e deve ocorrer mensalmente, até o dia 15 do mês subsequente ao mês de referência. O não envio das informações pode resultar em uma multa de R$ 5 mil.
O CEIPIM é o sistema responsável pela coleta de informações sobre as empresas incentivadas pelo Governo do Estado do Amazonas, incluindo dados sobre investimentos, mão de obra, origem do capital, faturamento, produção e vendas. Essas informações são utilizadas para monitorar e projetar o cenário econômico do Estado, além de subsidiar a elaboração de estudos e análises.
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